HUMANOS EM PANDORA

Pandora é uma das luas de Polifemo, um planeta gasoso fictício que orbita o sistema de Alpha Centauri, descoberto entre anos de 2050 e 2077.

Aparentemente, não teria demorado para que os estudiosos da Terra especulassem que o lugar poderia conter diversos recursos naturais e até mesmo abrigar outras formas de vida inteligente. Talvez por isso tenha atraído a atenção humana, que desde o início do novo milênio sofre com a intensa devastação predatória da natureza.

Estudos preliminares atestaram que Pandora era quase tão grande quanto a Terra. Ainda que sua gravidade fosse 20% menor e sua atmosfera 20% mais densa. Então, com a chegada dos primeiros exploradores interestelares e a confirmação da existência de uma infinidade de espécies vivas espetaculares, além de inúmeros recursos naturais; bases permanentes começaram a serem instaladas, com objetivo de fazer pesquisas e extrair diversos materiais para uso prático na Terra.

A maioria das criaturas que vivem em Pandora são hexápodes. Talvez em razão da combinação entre gravidade reduzida e atmosfera mais densa. Contudo, os humanos não são capazes de respirarem em Pandora, pois ela é rica em dióxido de carbono, metano e amônia. Mesmo assim, a superfície do mundo extra-solar apresenta diferentes regiões: selvas, montanhas, vulcões, planícies, savanas, desertos, oceanos, ambientes costeiros, além de massas de terra flutuantes. Há também uma grande diversidade de flora e fauna, muito bem adaptada aos distintos ecossistemas.

Nesse contexto, descobriu-se um mineral supercondutor (inexistente na Terra) que se tornou um dos principais focos para a colonização humana na distante lua.

É justamente nesse ponto que a trama começa, por volta do ano 2154, com os humanos já devidamente instalados e explorando as reservas naturais do mundo alienígena; habitado por uma espécie humanoides com características felinas, com aproximadamente 3 metros de altura. Seus corpos ainda possuem uma longa cauda, usada para agarrar e equilibrar. A cor de suas pele é azul. Esses nativos, ao que tudo indica, constituem uma sociedade igualitária, baseada na caça, na coleta e no artesanato.

Eles são altamente inteligentes e povoam vários biomas, em total harmonia com a natureza. Entretanto, são considerados bastante primitivos pelos exploradores humanos.

Então, com o passar dos anos e intensificação de colonos em Pandora, cientistas humanos com intuito de melhor interagir com os nativos começaram a desenvolverem (por meio da engenharia genética) híbridos modificados chamados de Avatar; que através de conexões neurais, se unem mentalmente. Permitindo assim, o controle de um corpo não humano, similar ao do povo nativo, de forma remota.

Mas, toda essa ação não se deu de forma totalmente pacífica!

Era uma questão de tempo para que os colonizadores humanos e os nativos humanoides, indubitavelmente, entraram em guerra. Os primeiros por causa dos recursos do mundo extra-solar e o segundo pela própria sobrevivência e manutenção de seu modo de vida. Os humanos possuem vantagens tecnológicas e com elas tomaram vários territórios. Os nativos a força física e amplo conhecimento da região.

De qualquer sorte, a narrativa deixa a entender que a principal justificativa para toda essa violência é a terrível situação ecológica da Terra, causada por seus próprios habitantes. Ainda que, os nativos não tenham relação alguma com isso. Na verdade, os humanoides azuis querem apenas defender sua terra e seus costumes do extermínio; que cedo ou tarde, sabemos que vai acontecer. Pois, sempre aconteceu na própria história humana.

Concomitantemente, o planeta Terra permanecia devastado, com a economia mundial à beira do colapso e vários povos passando fome. Nesse horizonte, a única coisa que ainda sustenta a civilização humana é o contínuo fluxo de recursos entre Pandora e a Terra. Mas, dentro desse cenário, o protagonista da trama (Jake) decide que tudo deve ser interrompido após ele se envolver com uma nativa e se apaixonar pelo mundo alienígena, sua cultura e modo de vida.

Desse ponto em diante, Jake desiste da sua missão e passa a se considerar integrante do povo de Pandora. Ao mesmo tempo, seu antagonista, o Coronel Quarich, precisa combatê-lo.

Pergunto-lhe então: as ações do Coronel Quarich na perspectiva humana, estariam totalmente erradas?

Sua principal tarefa não era a segurança dos humanos?

Nesse ponto é pertinente recordar que ao contrário dos cientistas; que o receberam Jake com certa frieza, o coronel lhe prometeu pagar sua operação para voltar a andar. Tudo indica que Quarich também estava verdadeiramente interessado em buscar um compromisso pacífico com os nativos. Desde que eles não interferissem nas ações humanas. Por isso, colocou o protagonista na cadeia, logo após ele sabotar as minerações em Pandora. Ou seja, não era nada pessoal...

Inclusive, que antes do ataque que resultou na destruição da árvore sagrada, cuja o subsolo detinha uma enorme jazida do valioso minério inexistente na Terra, foi dado aos nativos a oportunidade de saírem pacificamente. Mesmo assim, quando o ataque ocorreu; o Coronel Quarich tentou causar o mínimo de perdas. Ao tentar expulsar os nativos com gás lacrimogêneo. Ele ainda permitiu a fuga de muitos nativos hostis que poderiam ter sido facilmente mortos.

Quarich só decide mesmo lançar um ataque mais incisivo quando percebe que as tribos estavam se reunindo para forma um grande exército.

Pergunto-lhe então: ele não estaria agindo para defender os interesses humanos?

Ainda assim, os astuto coronel planejou uma ação com intuito de causar o mínimo de mortes possíveis, atacando o local de culto sagrado dos nativos para desmoralizá-los e fazê-los fugir sem precisar matá-los.

Curiosamente, na luta final, Quarich, limita-se a dizer a Jake é um traidor (na ótica humana acho que ele até tem razão) enquanto o protagonista demonstra-se feliz por tê-lo matado; apesar de ter sido ele quem traiu a confiança do coronel primeiro, quando Jake começou a simpatizar com os nativos.

Ou seja, tudo não passa de uma questão de perspectiva!

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!nho 

Disponho na AMAZON um livro (em formato e-book) onde indago que o radiotelescópio de Arecibo (na década de 70) captou e armazenou uma longa mensagem eletromagnética modulada alienígena, que após a desmodulação e organização revelou ser horas e horas de imagens e áudios contendo incríveis informações sobre o cotidiano de uma civilização extraterrestre, bastante similar a humana, desde e sua pré-história até (o que parece ser) seus dias presentes.

O LINK para essa aventura está logo abaixo!

Esfera A Outra Terra

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